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SABEDORIA POPULAR

Este blog pretende apenas contar histórias de lá e de cá. De tu, de mim, de nós! Não tem ambições...apenas desejos de encontro!

SABEDORIA POPULAR

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25.10.12

Direito à indignação


Belisa Vaio

 

Como o nome deste Blog sugere, seria suposto que, basicamente,  aqui fossem abordados temas variados da cultura dos povos...
Assuntos leves e interessantes que despertassem a curiosidade de quem nos visita, numa partilha de sabedoria popular, aquela com que aprendemos a mover-nos nesta existência terrestre...
Com muita seriedade, mas com a alegria de transmitir humildes conhecimentos, sem pretensões de grande erudição, apenas com a evidência da constatação de que, é bem verdadeiro o saber que diz: "Voz do povo...voz de Deus"!...
Ora, acontece que ultimamente me tenho questionado bastante sobre o conteúdo dos temas a abordar neste espaço...não que se tenha esgotado a tradição, mas porque os tempos de hoje exigem uma atenção que não se compadece com distracções...
Diz-se que "Em tempo de guerra não se limpam armas". De facto os dias de hoje, negros de guerra e sem horizontes à vista, pedem-nos uma permanente atenção às investidas de quem nos está a desgovernar. Todo o tempo é precioso para estar alerta e exigir aos órgãos de soberania, que não façam do povo português um povo de cobaias, criaturas indefesas com as quais se divertem a testar mais uma qualquer e experimental teoria económica.
Eu sou por natureza uma pessoa de boa Fé e, por isso mesmo, gostaria de acreditar que ainda há políticos honestos e com espírito de missão que tudo fazem para o bem comum.
Sei também e por experiência própria, que "A Fé move montanhas". Mas temos que fazer a nossa parte para ajudar e dar um empurrão!
Como "Desistir é próprio dos fracos" vamos continuar a caminhada, "fazendo das tripas coração", ou seja, superando-nos com criatividade e dando o melhor de nós próprios. Cumprindo os nossos de deveres, com cidadania democrática, para também podermos exigir que nunca nos retirem os nossos direitos, entre muitos  o de manifestar a nossa  indignação e com a Sabedoria de um povo que não quer "deixar os seus créditos por mãos alheias".