24.09.13
O DOM DA PACIÊNCIA
Belisa Vaio
" Zen é uma prática de meditação e espiritualidade originária da Índia e faz parte de uma tradição com 2.500 anos,desenvolvida por Buda - Siddharttha Gautama, que quer dizer “ o desperto”. Tal exercício espiritual expandiu-se da Índia para os países da Ásia, apelidado com outros nomes, mas foi o Japão que o divulgou para o mundo ocidental como o nome de ZEN.
Esses exercícios espirituais derivam, essencialmente, da autodisciplina que se obtém pela prática da meditação, procurando, assim, atingir o nirvana, a paz interior, a iluminação espiritual.
Existem muitas escolas que estudam vários métodos para poder atingir esse estado de graça, de autodisciplina e iluminação, sendo que, tal perfeição só se manifesta quando o autocontrole ocorre ou quando se transcende a busca do controle, propriamente dito. Esse autodomínio pretende esvaziar-nos dos fardos inúteis, das correntes e dos apegos que nos aprisionam e nos limitam, seja na esfera material, emocional ou espiritual. Permite-nos esvaziar de pesos indesejáveis e inúteis para nos tornarmos plenos dessa espiritualidade libertadora, atingindo assim a almejada paz interior, tornando-nos seres iluminados. Quando isso ocorre, quando essa paz nos assume, ”sentimo-nos" curados.
Não é uma questão de fé ou religiosidade. É, simplesmente, um exercício e uma prática espiritual”.
Era uma vez um idoso Mestre Samurai, que se dedicava a ensinar a arte zen aos jovens. E apesar de sua idade, dizia-se que ele era, ainda, hábil o bastante para ser capaz de derrotar qualquer oponente.
Certo dia, um guerreiro inescrupuloso, tomando conhecimento de sua fama , foi propor-lhe um desafio. Queria derrotar o velho e imbatível Mestre, para o descredibilizar e assim aumentar a sua própria fama.
Começou a insultá-lo e a ofendê-lo, tentando desestabilizá-lo, para iniciar uma luta. Durante muito tempo, fez tudo para o provocar, mas o velho Mestre permaneceu impassível e imperturbável, diante de toda aquela provocação e escárnio.
Sentindo-se cansado e humilhado por não ter concretizado o seu objectivo, o guerreiro abandonou o seu intento e retirou-se.
Então os alunos, surpreendidos, perguntaram ao velho Mestre como é que ele pudera ter suportado tantas ofensas sem responder.
Disse-lhes o Mestre :
Era uma vez um idoso Mestre Samurai, que se dedicava a ensinar a arte zen aos jovens. E apesar de sua idade, dizia-se que ele era, ainda, hábil o bastante para ser capaz de derrotar qualquer oponente.
Certo dia, um guerreiro inescrupuloso, tomando conhecimento de sua fama , foi propor-lhe um desafio. Queria derrotar o velho e imbatível Mestre, para o descredibilizar e assim aumentar a sua própria fama.
Começou a insultá-lo e a ofendê-lo, tentando desestabilizá-lo, para iniciar uma luta. Durante muito tempo, fez tudo para o provocar, mas o velho Mestre permaneceu impassível e imperturbável, diante de toda aquela provocação e escárnio.
Sentindo-se cansado e humilhado por não ter concretizado o seu objectivo, o guerreiro abandonou o seu intento e retirou-se.
Então os alunos, surpreendidos, perguntaram ao velho Mestre como é que ele pudera ter suportado tantas ofensas sem responder.
Disse-lhes o Mestre :
- Se alguém vos trouxer um presente e vocês não o aceitarem, a quem fica a pertencer esse presente?
- Ora, a quem tentou entregá-lo! - responderam
- Pois é, esse conceito também se aplica à inveja, à raiva e aos insultos.
Quando não são aceites, eles continuam a pertencer a quem os traz.
A paz e harmonia da alma não podem ser quebrados ou aviltados por ingerência externa, sem que o permitamos; esse estado de espiritualidade e harmonia dependem exclusivamente de nós mesmos.
Ninguém nos pode desestabilizar ou tirar a nossa calma ou dizer como nos devemos comportar , só se nós o permitirmos “.